Ao comunicado da CEAST do dia 10.10.2005 sobre o problema da crise da Igreja na Diocese de Cabinda (ver abaixo) cuja responsabilidade imputou aos padres do enclave, o Pe. Jorge Casimiro Congo reagiu com pronunciamentos cujo teor é a desfavor da CEAST. Traremos para esta página o texto tão logo que o tenhamos em mãos. E a propósito desses pronunciamentos, o Gabinete de Imprensa da CEAST respondeu esta tarde com o seguinte comunicado:
C O M U N I C A D O
O Reverendo Padre Casimiro Congo, de Cabinda, prestou ontem declarações a uma estação de rádio local, para dizer a verdade, pouco abonatórias.
Conhecendo a pessoa, não é de nos admirarmos e poderíamos até ignorá-lo, mas por amor da verdade impõe-se alguma precisão.
Causa mágoa antes de tudo que um sacerdote possa falar em termos tão pouco respeitosos dos seus Bispos e que deturpe a verdade dos factos, transformando as suas fantasias em acusações que atingem o limite da calúnia. Entre estas está a afirmação de que a Igreja se tenha intrometido no processo judicial. A acusação é de tal gravidade que nunca esperávamos ouvir tal da boca de um padre.
Afirmar, portanto, que a CEAST é responsável pela suspensão das missas já que faltou o diálogo com os sacerdotes e o povo de Cabinda é deturpar totalmente a realidade e encontrar pretextos para justificar uma situação a todos os títulos insustentável e merecedora da condenação geral.
É do domínio público, o acolhimento que foi reservado a D. Damião Franklin, ao Senhor Núncio Apostólico, aos três Excelentíssimos Bispos, ao próprio Administrador Apostólico quando se deslocaram a Cabinda com propósitos eclesiais e de diálogo. Por outro lado, convém recordar ao Reverendo Padre como ele, com outros colegas, rejeitou o convite a se deslocar a Luanda para um encontro com o Núncio Apostólico. De igual modo, o Reverendo Padre Raúl Tati, então Vigário Geral, ignorou o convite do Presidente da CEAST para participar, no mês de Junho passado, na Assembleia da Conferência Episcopal convocada especialmente para discutir a situação da diocese de Cabinda. Os factos são estes e não deixam margem para dúvidas e espaço a desmentidos.
A CEAST foi e está sempre pronta ao diálogo. É necessário, todavia, que quem deseja dialogar aceite o mínimo das condições: boa vontade, acolhimento respeitoso e sinceridade.
Sobre as demais declarações do Reverendo Padre Congo o melhor é não nos determos porque se comentam por si mesmas e correríamos o risco de perder a própria dignidade, e cair no ridículo.
Intelligenti pauca
Gabinete de imprensa da CEAST aos 13 de Outubro de 05
quinta-feira, outubro 13, 2005
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